Sarampo em Portugal

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Portugal eliminou sarampo mas mobilidade pode trazer surtos: A VACINAÇÃO É A CHAVE

Portugal eliminou o sarampo, mas a doença não está erradicada. A mobilidade populacional aumenta o risco de surgirem novos surtos a partir de casos importados. Manter a taxa elevada de cobertura vacinal contribui para impedir a circulação de vírus.

Portugal registou 17 casos de sarampo, até ao dia 16 de Março 2024, todos importados, segundo a informação epidemiológica da Direcção-Geral da Saúde.

A grande mobilidade das populações aumenta seriamente o risco de aparecimento de doenças que estão eliminadas no País, como sucedeu com os surtos de sarampo de 2017 e 2018.

Pode não ser caso para alarme, mas é, sem sombra de dúvida, motivo de alerta. Este ano, já foram registados em Portugal tantos casos de sarampo como os que haviam sido documentados no total dos cinco anos anteriores, entre 2019 e 2023. A maioria dos casos manifestou-se em pessoas vindas de fora, com uma característica comum: não havia evidência de vacinação contra a doença.

Um em cada 100 casos de sarampo pode ter complicações graves e levar à morte. A vacinação é a chave mestra para a protecção da população e a barreira à entrada de vírus e bactérias, que acabam por desaparecer quando esbarram na imunidade de grupo.

O sarampo é uma infeção provocada por um vírus, caraterizada por febre, tosse, conjuntivite, corrimento nasal e manchas vermelhas na pele. Transmite-se por contacto direto com gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Habitualmente a doença é benigna, mas, em alguns casos, pode ser grave ou levar à morte.

Em caso de dúvida não hesite e fale com a sua equipa de Saúde Ocupacional.

Fonte: DGS / SNS24

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